Tempo para mim

Onde estou? Sinto o meu corpo a flutuar no ar.... Estou aqui, mas não estou cá.... Acho que poderia levar mil tiros que não iria sentir nem um, todos os meus musculos estão dermentes e a minha mente está em modo off.

É disto que eu preciso, tempo para mim.

Tempo para fazer o que eu gosto, fazer o que eu quero, fazer apenas porque sim e porque me apetece. Fazer o que me apetece. Há tanto tempo que não faço isto, comer um gelado quando está frio apenas porque me apetece, andar a chuva porque quero, sair porque não me apetece fazer mais nada. Rir porque não quero chorar!

Não mais vai existir alguém que me diga o que posso ou o que não posso fazer, não mais vai existir alguém a impor-me limites. Os meus limites sou eu que os faço. Eu tenho cabeça, não sou nenhuma maluca que anda para aí ao sabor do vento. Eu sei o que quero da vida, tenho objectivos, não ando a toa e quando me fazem aquela pergunta do "então e o que queres fazer daqui  para a frente?" eu sei responder a essa mesma pergunta com pés, cabeça e uma frase feita. Porque eu sou eu, e eu sou inteligente, eu sou forte e determinada, eu sou livre.

Dói ter de fazer este caminho todo sozinha, ou quase sozinha sem ter aquela força que um dia foi a nossa forma de inspiração. Mas prefiro amar do que esquecer, prefiro ter saudades eternas do que passar a odiar.
A Saudade
É uma palavra tão linda que causa sentimentos tão feios. Que nos faz ficar tão feios. Ou não. Ou pode fazer-nos lutar. A saudade de alguém ou de algo é um bom motivo para termos forças de lutar, de querer mais e chegar mais longe.
O Querer
A vida é feita de quereres, se queres fazes, se não queres não fazes. Basta quereres.
Por isso eu quero, eu posso. Eu faço.
Nestas entre-linhas estão palavras-chave e frases escondidas para ti, para que percebas um pouco de mim, visto que te esqueces-te quem eu era, ou quem eu sou.
E a Lembrança
As lembranças são bonitas de lembrar. Mas eu não quero apenas lembrar-me de ti, ou dos momentos, ou de coisas, de tempos. Quero ter memórias presentes, quero sentir e quase acreditar que estou mesmo nessas memórias.
Secalhar sou uma infantil, secalhar pinto o mundo demasiado cor-de-rosa e sou demasiado ingenua.
Who cares? Sou feliz assim!